Na data de hoje, comemoramos o Dia Mundial da Saúde. Para contribuir para que o tema da 75ª comemoração da data, Saúde para Todos, seja propagado e aplicado ao máximo que nosso alcance permitir, criamos esse texto e um presente para quem nos acompanha.
Em 7 de abril de 1948, na cidade de Genebra, foi criada oficialmente a Organização Mundial da Saúde, do inglês World Health Organization, ou simplesmente OMS. Não por coincidência a data de sua criação, 7 de abril, foi escolhida como Dia Mundial da Saúde, onde governos e instituições privadas do mundo inteiro se unem em campanhas que, anualmente, seguem temas definidos pela OMS.
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Mas afinal, como se criou a OMS e por que ela tem tanta relevância quando o assunto é saúde?
A criação da Organização em 1948 pode ser considerada um marco exclusivamente pelo cenário mundial naquele momento, mas sua importância é ainda maior. No texto de sua constituição, a Organização definiu o conceito de saúde, que revolucionou a forma como o assunto era visto até este momento.
Segundo a constituição da OMS, saúde é
“O completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades.”
A partir da definição da Organização, a prevenção e a educação sobre saúde e bem-estar passou a compor as ações e atividades relacionadas à saúde. Não é por acaso que a Organização é responsável pelo Regulamento Sanitário Internacional, que institui ações e regras de saneamento básico, entre outras questões sociais, como assuntos relacionados à saúde mundial.
A definição também enfatiza o fato de que para o cidadão ser considerado saudável, ele precisa ser considerado ativo socialmente, levantando discussões sobre sociabilidade, saúde mental, inclusão e bem-estar no trabalho, nesse ponto sendo a organização responsável também pela nomenclatura de doenças do trabalho.
Bem-estar pessoal X Bem-estar no trabalho
Como vimos anteriormente, uma das atribuições da OMS é a nomenclatura e reconhecimento de doenças, algo que no ambiente de trabalho tem um grande impacto positivo, elevando a preocupação com ações de saúde e bem-estar laboral.
Entre as doenças do trabalho reconhecidas mais recentemente pela Organização podemos destacar o Burnout, que foi reconhecido como doença do trabalho e incorporada a lista de doenças laborais da OMS em 01 de janeiro de 2022.
A mudança no entendimento sobre a origem da síndrome do esgotamento, trazida pelo reconhecimento da Organização, trouxe ainda mais responsabilidades aos profissionais de recursos humanos e as empresas sobre a saúde física e mental de seus colaboradores.
Sabendo que, em jornadas de trabalho padrão, um colaborador passa cerca de ⅓ do seu dia trabalhando, é inegável o quanto o bem-estar no trabalho interfere, e é interferido, pelo bem-estar do colaborador fora do ambiente de trabalho. Se por um lado trabalhadores buscam posições de trabalho que, cada vez mais, permitam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, esses mesmos trabalhadores valorizam as posições que lhes proporcionam benefícios e meios de manter seu bem-estar dentro e fora da empresa.
Essa pode parecer uma das delegações mais ambíguas e difíceis que tenha sido repassada à área de RH de uma empresa, afinal, como promover e estimular o colaborador mesmo quando esse está fora de sua rotina de trabalho? Mas como nem tudo que parece, de fato é, prometo que antes do fim dessa leitura vou te mostrar que pode ser mais fácil, e econômico, do que parece, segue comigo.
Porém, antes de responder a essa pergunta, vamos avaliar um dado interessante levantado pelo Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho sobre o número de afastamentos do trabalho. Segundo o Observatório, foram perdidos 479 milhões de dias de trabalho, entre 2012 e 2021, derivados da soma total do tempo individual que trabalhadores afastados não puderam trabalhar. Esse dado é usado pelo Observatório como uma das formas de medir o impacto que afastamentos podem causar na economia. Não há dúvidas que a produtividade está diretamente relacionada às condições de saúde e bem-estar de cada trabalhador.
Mas afinal, como estimular e promover a saúde e bem-estar do colaborador, dentro e fora da empresa?
Se o completo bem-estar físico, mental e social é a melhor definição para saúde que temos na atualidade e sabemos que isso é muito mais que apenas não estar doente, é evidente a necessidade, e urgência, de discutir e aplicar ações focadas no bem-estar do colaborador.
Pensando em como te ajudar a acelerar este processo na sua empresa, separei um material, preparado com carinho por nós aqui na Lauduz, com dicas valiosas e fáceis de aplicar na promoção do bem-estar no ambiente de trabalho. Nele você encontrará a resposta que prometi um pouco acima, como estimular e promover a saúde e bem-estar ao colaborador de forma simples e econômica.
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O desenvolvimento e distribuição desse material é nossa forma hoje, Dia Mundial da Saúde, de contribuir para que o tema da 75ª comemoração da data, Saúde para Todos, seja propagado e aplicado ao máximo que nosso alcance permitir.
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Mas o que é a OMS e por que foi criada?
Criada como uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU), a OMS nasce como órgão especializado na saúde mundial. Apesar da sua criação oficial ser datada de 07 de abril de 1948, com a primeira Assembléia Mundial da Saúde, realizada em Genebra, sua discussão e estruturação iniciou alguns anos antes.
Para entender melhor a necessidade e a importância da sua criação é necessário entender o contexto histórico, e também social, do mundo naquele momento. Com o cenário pós segunda guerra mundial, a Organização das Nações Unidas, em sua conferência nos Estados Unidos, em São Francisco em 1945, já apontava a necessidade da criação de uma agência especializada em saúde e focada em prevenir uma pandemia mundial, visto o estado de pobreza e más condições sanitárias que parte do mundo se encontrava, em especial grande parte da Europa. Ali, na conferência de 1945, foi criada uma comissão que se reuniu durante os próximos dois anos, tendo por resultado a criação da OMS em 1948.
A Assembleia Mundial da Saúde de 1948 oficializou a criação da organização e constituição e apresentou seus objetivos junto ao mundo, sendo o principal deles garantir a todas as pessoas o mais elevado nível de saúde.
Atualmente sua composição é de pouco mais de 190 Estados membros, que contribuem e financiam o desenvolvimento de pesquisas, ações e campanhas voltadas à propagação de informação sobre saúde. Este ano o tema escolhido para as comemorações dos 75 anos da Organização é Saúde para Todos. A escolha do tema busca relembrar os sucessos da organização com a saúde pública mundial e melhoria na qualidade de vida. Nas últimas 7 décadas a Organização contribuiu com países de diferentes continentes atuando diretamente em políticas públicas de saúde.
Por que se falou tanto sobre OMS durante a pandemia?
Ouvir expressões como “é recomendação da OMS” ou “a OMS já se manifestou sobre” se tornou algo rotineiro nas redes sociais e mídias jornalísticas durante a pandemia do covid-19. Se por um lado o objetivo da organização, por si só, já poderia explicar esse fenômeno, visto que parte da sua função é propagar informações sobre saúde, a explicação vai muito além disso.
Apesar da autoridade e relevância da organização quando o assunto é saúde, legalmente a mesma obedece limites quando o assunto é regulamentação relacionada à saúde. De modo geral, entre as principais competências da OMS estão:
Medidas sanitárias e de quarentena,
nomenclatura de doenças,
normas sobre métodos de diagnósticos.
Já na competência quanto a medidas sanitárias e de quarentena fica claro o porquê das recomendações, normas e regulamentações da organização terem tanta importância e serem tão aguardadas a cada dia durante o período pandêmico. A OMS é o órgão competente em assuntos relacionados a quarentenas e como utilizá-las para reduzir a propagação de doenças, além de possuir capacidade para determinar ações de medidas sanitárias com o mesmo objetivo. Além da eficácia da agência durante a pandemia do covid-19, a erradicação da varíola é, até hoje, um dos maiores feitos da organização na saúde mundial.
Atualmente, segundo a organização, 13 milhões de pessoas morrem por problemas que poderiam ser evitados, por isso, anualmente, os países membros se reúnem para a Assembléia Mundial da Saúde, onde temas de pesquisa e ações são discutidos e programados, orçamentos são aprovados e acordos voltados à propagação da saúde mundial são firmados.
Por Júnior Pereira; Comunicação e Relacionamento com o cliente | Customer Success | Customer Experience